Criado pela Segunda Internacional Socialista (espécie de Congresso Internacional predominantemente marxista, formado por partidos políticos trabalhistas, socialistas e social-democratas, ocorrido em 20 de junho de 1889 na cidade de Paris, quando da comemoração do centenário da queda da Bastilha), o Dia Mundial do Trabalho, comemorado no dia 1º de maio de cada ano, somente passou a tornar-se oficial no Brasil a partir de 1925, após promulgação de Decreto pelo então presidente Artur Bernardes, estabelecendo a referida data como feriado nacional.
Ao criar o Dia Internacional do Trabalho, esta reunião de partidos “social-democratas-trabalhistas” visou homenagear oito líderes sindicalistas norte-americanos, dos quais cinco foram presos e julgados sumariamente à morte na forca em razão de liderarem manifestações ocorridas na cidade de Chicago/Illinóis-EUA, justamente no dia 1º de maio de 1986, que culminaram na chamada Revolta de Haymarket, da qual resultaram uma greve geral nos Estados Unidos, confrontos entre trabalhadores manifestantes e policiais, diversas prisões (inclusive perpétua para dois dos líderes envolvidos), sedes sindicais incendiadas, trabalhadores espancados em suas próprias residências por gângsters contratados por patrões e várias mortes, além de inúmeros trabalhadores feridos.
Observando o cenário mundial, as reivindicações daquele momento histórico não se diferenciam muito das atualmente efetuadas por todo tipo de reuniões de trabalhadores. Tanto outrora como hoje, busca-se o amparo ao trabalhador, a fim de que seu trabalho seja dignificado e sua força laboral recompensada na mesma medida de sua importância para o empregador.
Redução de jornada de trabalho, condições salubres de trabalho e não-exploração de qualquer ordem são bandeiras levantadas por sindicatos, centrais de trabalhadores, corporações e associações em todo o mundo, bem como por órgãos nacionais como o Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho do Brasil.
Com o passar dos anos foram incontáveis as vitórias do trabalhador. Desde a instituição do salário mínimo, que completa na data de hoje 70 anos, até a limitação constitucional da jornada de trabalho, bem como a elevação a nível constitucional de direitos laborais (art.7º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988) e a declaração dos valores sociais do trabalho como princípio fundamental da República Federativa do Brasil, o trabalhador brasileiro vive um momento de desenvolvimento, o qual só é possibilitado pela liberdade de intentos e expressão.
Neste Dia Mundial do Trabalho e, por conseguinte, do trabalhador, diversas atividades e eventos são realizados mundo afora, as quais visam à prestação de informações ao trabalhador e a celebração das conquistas alcançadas até então, bem como organização destes na busca incessante por melhorias em sua condição de hipossuficiente na relação de trabalho.
O trabalhador é a força motriz da sociedade. Sem o mesmo, não existe produção, não existe economia, não existe lucro ou desenvolvimento. Por isso, há que o empregador, pequeno empresário ou grande multinacional, se conscientize que a manutenção de sua atividade, de seu lucro, só é possível em razão da força de trabalho despendida pelo trabalhador empregado, que deverá ser preservado. Trata-se de uma estrada de dois sentidos: dá-se e recebe-se ao mesmo tempo, incondicionalmente.
Em mais este 1º de maio, celebremos as vitórias alcançadas pela classe trabalhadora, sejam elas na forma de direitos ou criação de instituições protetivas (como a Justiça do Trabalho brasileira, que hoje completa também 69 anos). Mas, principalmente, lembremo-nos da origem de todo esse panorama atual, e que foram os sacrifícios de tantos no decorrer da história que possibilitaram a centelha de bem-estar agora vivida.
Lembremos das palavras de Auguste Vincent Theodore Spies, um dos cinco líderes dos trabalhadores executados em razão da Revolta de Haymarket, em Chicago-EUA, proferidas em sua última defesa, após um julgamento falacioso, com provas forjadas e sentença pré-estabelecida:
Ao criar o Dia Internacional do Trabalho, esta reunião de partidos “social-democratas-trabalhistas” visou homenagear oito líderes sindicalistas norte-americanos, dos quais cinco foram presos e julgados sumariamente à morte na forca em razão de liderarem manifestações ocorridas na cidade de Chicago/Illinóis-EUA, justamente no dia 1º de maio de 1986, que culminaram na chamada Revolta de Haymarket, da qual resultaram uma greve geral nos Estados Unidos, confrontos entre trabalhadores manifestantes e policiais, diversas prisões (inclusive perpétua para dois dos líderes envolvidos), sedes sindicais incendiadas, trabalhadores espancados em suas próprias residências por gângsters contratados por patrões e várias mortes, além de inúmeros trabalhadores feridos.
Observando o cenário mundial, as reivindicações daquele momento histórico não se diferenciam muito das atualmente efetuadas por todo tipo de reuniões de trabalhadores. Tanto outrora como hoje, busca-se o amparo ao trabalhador, a fim de que seu trabalho seja dignificado e sua força laboral recompensada na mesma medida de sua importância para o empregador.
Redução de jornada de trabalho, condições salubres de trabalho e não-exploração de qualquer ordem são bandeiras levantadas por sindicatos, centrais de trabalhadores, corporações e associações em todo o mundo, bem como por órgãos nacionais como o Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho do Brasil.
Com o passar dos anos foram incontáveis as vitórias do trabalhador. Desde a instituição do salário mínimo, que completa na data de hoje 70 anos, até a limitação constitucional da jornada de trabalho, bem como a elevação a nível constitucional de direitos laborais (art.7º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988) e a declaração dos valores sociais do trabalho como princípio fundamental da República Federativa do Brasil, o trabalhador brasileiro vive um momento de desenvolvimento, o qual só é possibilitado pela liberdade de intentos e expressão.
Neste Dia Mundial do Trabalho e, por conseguinte, do trabalhador, diversas atividades e eventos são realizados mundo afora, as quais visam à prestação de informações ao trabalhador e a celebração das conquistas alcançadas até então, bem como organização destes na busca incessante por melhorias em sua condição de hipossuficiente na relação de trabalho.
O trabalhador é a força motriz da sociedade. Sem o mesmo, não existe produção, não existe economia, não existe lucro ou desenvolvimento. Por isso, há que o empregador, pequeno empresário ou grande multinacional, se conscientize que a manutenção de sua atividade, de seu lucro, só é possível em razão da força de trabalho despendida pelo trabalhador empregado, que deverá ser preservado. Trata-se de uma estrada de dois sentidos: dá-se e recebe-se ao mesmo tempo, incondicionalmente.
Em mais este 1º de maio, celebremos as vitórias alcançadas pela classe trabalhadora, sejam elas na forma de direitos ou criação de instituições protetivas (como a Justiça do Trabalho brasileira, que hoje completa também 69 anos). Mas, principalmente, lembremo-nos da origem de todo esse panorama atual, e que foram os sacrifícios de tantos no decorrer da história que possibilitaram a centelha de bem-estar agora vivida.
Lembremos das palavras de Auguste Vincent Theodore Spies, um dos cinco líderes dos trabalhadores executados em razão da Revolta de Haymarket, em Chicago-EUA, proferidas em sua última defesa, após um julgamento falacioso, com provas forjadas e sentença pré-estabelecida:
"Se com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário - este movimento de milhões de seres humilhados, que sofrem na pobreza e na miséria, esperam a redenção – se esta é sua opinião, enforquem-nos. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apagá-lo!"
*Todos os direitos relativos ao texto acima são reservados à autora, estando a autoria protegida pela Lei nº 9.619/98. Qualquer reprodução deverá ser referenciada.


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